Depressão

Por Walther Hermann

Data de Publicação: 22 de Dezembro de 2013

Esse vídeo da Organização Mundial da Saúde mostra uma versão interessante de como lidar com a depressão.

Sem intenção alguma de encontrar uma solução definitiva, noto que alguns pensamentos possam ser úteis para alguns portadores de depressão, conforme já testei com alguns clientes...

O primeiro deles, que frequentemente o Dr. Michael Hall, Ph.D., apresenta é que qualquer pessoa é muito mais do que os seus sintomas! Talvez seja pouco convincente dizer isso para alguém que sofra de depressão.

No entanto, um primeiro passo pode ser se desidentificar deste sentimento: ele pode estar presente, mas nós somos mais que ele. Nós podemos senti-lo, mas certamente ele não ocupa o todo. A evidência disso é que há momentos em que não o sentimos. Se isso é verdade, então uma alternativa é buscar viver mais vezes as situações em que ele não está presente.

Uma segunda opção é explorá-lo! Richard Bandler dizia que muitos do nossos sintomas estão "memorizados" no nosso sistema nervoso, extremamente sensível à gravidade. Dessa forma, quando estiver vivenciando o sintoma, experimente virar de ponta cabeça. Michael Hall comentou que indicou o experimento para muitos clientes: eles sentiam de tudo, menos depressão quando estavam de ponta cabeça. Isso é um primeiro passo para o portador criar uma convicção de que, por mais idiota ou ridículo que pareça, ele não é a depressão!

Essa é, às vezes, a rachadura necessária para se criar coragem para elaborar estratégias para superar o sintoma.

Nas pesquisas de Lucas Derks sobre a Psicologia do Espaço Mental, ele descobriu que podemos personificar a depressão que, em geral, aparece como uma coisa ou campo escuro na imaginação. O interessante é que não é tudo escuro, por mais que ela ocupe espaço. Também, esse campo escuro está frequentemente ao lado ou atrás do indivíduo. Então um dos recursos a ser usado em sua imaginação é, com a força da vontade, trazê-lo para dentro de seu campo de visão, de modo que você possa vê-lo, descobrir a sua extensão e encará-lo. Via de regra encontrará aí um significado inconsciente, uma causa ignorada, um sonho abandonado que pode dar origem ao sentimento - apenas um sinal do organismo que não foi devidamente respeitado.

Eu tive uma cachorra preta. Ela foi uma benção na minha vida! Um dia ela morreu. Nós ficamos com uma poesia para lembrá-la:

Peta Bunita

Quando a noite se prepara para chegar
Ela já está lá...no céu!
Linda, preta, brilhante e redonda
Nossa Lua Preta tinha encontro marcado
Seu noivo...aquele... o cachorro de Deus, a esperava!
Nós, com saudades, olhamos aqui de baixo...
E o amor? Esse continua para sempre!
Peta bunita, Peta bunita...

Viviani Bovo, 26/08/2011

 

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